quinta-feira, 22 de julho de 2010

What makes you happy ?



Tem muitos dias que eu penso em escrever sobre essa imagem. Acho que ela nos faz refletir bastante sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Mas passar isso para palavras acaba sendo muito complicado pra mim.

Felicidade é outro daqueles sentimentos "complexos" e difíceis de definir. Pra mim ela é feita de momentos que nos deixam eufóricos, com sorriso de orelha a orelha, e que te fazem dar boas risadas com quem quer que seja, mas que te faça bem. Aliás, momentos esses que são geralmente acompanhados por aqueles amigos da vida toda, que estão sempre presentes, que te escutam, que você escuta, mas esses não precisam, necessariamente, ser os mesmos - bom pra lembrar o Dia do Amigo que eu não postei nada sobre.

O que te faz feliz ? 
Coisas pequenas! Coisas do cotidiano, que me tiram um sorriso sincero. Um apelido carinhoso, um gesto de companheirismo. Receber uma rosa de guardanapo, um coração de papel, um tsuru. Um toque no celular só pra lembrar que se lembra. Um convite. Viver bem. Poder sair da faculdade e ir pro lago pra conversar à toa e olhar pro céu à noite. Olhar as estrelas e a Lua. Sair num dia ensolarado e nos dias nublados também. Viver simplesmente. Ver a chuva cair e sentir o cheiro da terra molhada que ela traz junto. Poder me apaixonar, amar, sentir saudade. Ficar nervosa com alguma coisa, mas a raiva passar depois de duas palavras trocadas. Saber que tenho amigas, e que posso contar com elas quando precisar. Saber que moro com pessoas maravilhosas que sempre estiveram comigo, mesmo nos meus momentos mais chatos. Ver uma borboleta voando e sentir um pouco da liberdade dela. Escutar todos os dias os passarinhos cantando. Escutar música e pensar nas letras. Um sorriso diferente, um olhar marcante. Palavras sinceras. 


So, that's it ! 

;* 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Estou muito bem assim



Às vezes minha imaginação viaja tanto, que eu fico pensando como seria se eu AGISSE ao invés de SÓ imaginar. 
Se por um dia sou impulsiva e faço ou falo o que me dá vontade, por tantos outros - na maioria das vezes - sou a "pacata" menina que todos conhecem. Fico pensando, imaginando, cogitando a possibilidade de eu fazer alguma coisa que as pessoas não esperam que eu faça. Até que dá vontade - como agora - mas vontade é diferente de CORAGEM.

Se agora me vejo na porta da casa dele, amanhã estarei na porta da minha própria casa pensando "por que eu não estou lá?". Se agora me imagino conversando e falando tudo ou nem falando nada, só ali, com ele, amanhã estarei aqui, deitada na minha cama repassando na minha cabeça uma conversa que nunca aconteceu.

Meu problema é planejar demais. Quanto mais eu planejo, mais probabilidade de dar errado eu enxergo. É involuntário, eu não consigo fazer com que seja diferente. Planejando eu só decepciono a mim mesma, já que casa vez que eu imagino, planejo e quero agir de uma certa forma, eu acabo deixando passar. Deixo passar o clima, a oportunidade de dar certo. 

Eu acredito que muitas sensações são tão recíprocas quanto alguns sentimentos. Falo de SENSAÇÕES porque são coisas que vem e vão, porque não são constantes. Parece que dá pra sentir quando o que você está sentindo, está acontecendo do outro lado envolvido também. Como se fosse uma perfeita sintonia, onde os corpos e as vozes e as bocas querem a mesma coisa; mesmo que nenhuma das partes admita que isso realmente acontece.

Queria que fosse assim mesmo. Doce (ou amarga) ilusão. Eu costumava ser mais fria, menos sonhadora. Mas quer saber... estou muito bem assim !

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Porém...

Não penso em você sempre. Na verdade, um dia ou outro me vem você na cabeça, e depois de um breve momento, some, vai embora. Mas me faz bem, apesar de saber que eu não vou te ter mais comigo - pelo menos não por enquanto. Quando paro pra pensar (mesmo) nos poucos dias que ficamos juntos, sinto algo estranho. Não sei explicar. Não sei se é saudade. Me parece mais com o simples 'sentir falta', afinal, costumamos sentir falta de pessoas que fizeram diferença na nossa vida. Sinto falta das conversas e do senso de humor que me faria sorrir até no dia mais escuro. Mas se saudade for realmente inexplicável... é, pode ser que seja saudade. 

Eu estava me lembrando agora da última vez que nós ficamos juntos; não bem a última, mas a última em que realmente estávamos ali, juntos, e queríamos (os dois) estar ali. Devo confessar que senti medo, porque estávamos  ligados demais. Eu deixei chegar a um ponto que nunca havia me permitido antes e eu não estou falando de carne; estou falando de conexão, pura e simplesmente. O dia que eu te contei coisas que eu não consigo falar pra ninguém, que dói lembrar. Mas eu te contei, e você me escutou. E quando eu já achava aquilo demais pra mim, você falou e foi minha vez de escutar. E ficamos ali depois, no silêncio... o melhor silêncio do mundo.

Continuei com medo, mas já tinha prometido que dessa vez não iria segurar qualquer coisa que pudesse vir a ser sentimento. Prometi que iria tirar minha armadura e que deixaria que se aproximasse. Mesmo que minha razão GRITASSE que não, eu ainda relutava. Queria poder me dar uma chance. Queria conseguir arriscar uma só vez. Mas eu sabia o quanto tinha a perder. Mesmo assim, não quis lutar contra nada dessa vez, não dessa vez. 

Porém, e sempre há um porém, quem veste minha armadura agora é você. Pode ser que tenha sentido a mesma conexão e o mesmo medo. Eu estava pronta pra me desarmar, mas você não estava e não queria... com toda razão. Me vejo em você e por isso, devo somente aceitar e esquecer! 

Se é que eu já não esqueci... ;)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vontades

Minha vontade era de falar tudo o que me passa à cabeça. Mas quando me vem a coragem, eu deixo a razão prevalecer e ela coloca minha cabeça no lugar ou acontece alguma coisa que me impede de agir. Não queria ser assim.

Queria mesmo era conseguir falar. Dizer o quanto me importo, o quanto certas atitudes me afetam. O quanto machuca ser ignorada. O quanto me arrependi da decisão que tomei. Dizer que sempre gostei das brincadeiras dele, e até quando estava nervosa ria escondida para que ninguém notasse. Queria poder dizer, que até hoje, se ele demora pra aparecer, ainda percebo. 

Queria que ele soubesse que sempre tive medo do que eu sentia - ou sinto -, e que foi esse medo que me impediu de viver esse sentimento. Se eu tivesse tido coragem, se, talvez, eu tivesse escutado mais o coração, as coisas poderiam ter sido diferentes. Eu poderia ter falado tudo o que ele queria ouvir - na hora certa, sem me atrasar. Não queria ter me atrasado. 

E se eu tivesse perdido o medo antes? Se eu tivesse tanta certeza antes? Não sei se duraria para sempre - não consigo ser tão sonhadora -, mas eu teria desfrutado por mais tempo da sua companhia, e do que sentia por mim. Tinha medo de algo tão forte. Sempre fui assim, e ainda não consegui mudar.

'

Queria ter aproveitado os momentos de raiva pra dizer as coisas que eu tive vontade, talvez eu teria dito tudo e não estaria nessa dúvida do "se" hoje. Adoraria que ele soubesse o quanto eu gosto da companhia dele e dele, e que antes de qualquer outra coisa, é carinho. O simples fato da ausência já me faz falta. 

"Sua ausência fazendo silêncio em todo lugar". 

Queria conseguir dizer que não quero que ele saia da minha vida. Mas nem aqui consigo dizer tudo o que eu queria que ele soubesse.

É estranho! Não sinto saudade, não é tão forte assim. Mas sinto falta. Às vezes - e só às vezes - eu penso que seria legal se ele estivesse aqui. Mas não está, e não vai estar. Porque qualquer coisa que eu quiser dizer, eu não vou...

domingo, 11 de julho de 2010

Perfeição, só em plástico !

Há uns dias atrás eu estava pensando no que leva as pessoas a formarem minha imagem tão rápido. Eu tenho meu jeito de ser, e acho que isso acaba formando uma imagem tão certa, tão correta de mim, que eu tenho medo. Não acho ruim, não é isso.

Mas quanto mais as pessoas formam a minha imagem, maior é o meu medo de errar e decepcionar.

E quando me colocam FRÁGIL, tão frágil que não sou capaz nem de decidir por mim mesma, se quero ou não me machucar; se quero ou não quebrar a cara mais uma vez. Afinal, acho que esse é um direito meu, e de mais ninguém. Pode ser que queiram meu bem, que queiram o melhor pra mim, mas e eu? Quem mais do que eu poderia saber disso?

Eu tenho meu jeitinho de ser, e normalmente já me preocupo com as minhas ações e o que vão pensar; já tenho medo de decepcionar naturalmente. Acontece que eu nunca tinha percebido isso tão forte assim.

Nunca me incomodou tanto. E no final, essa necessidade que as pessoas tem de me proteger, acabou me ferindo mais ainda. E isso, uma única pessoa conseguiu fazer.

Idealizar a pessoa perfeita, aquela que não merece qualquer tipo de traição, não é bom pra nenhum dos lados. Apesar de não gostar de ser idealizada assim, quando fui parar pra pensar, eu vi que já idealizei alguém. E enquanto quem é idealizado corre o risco de a qualquer momento fazer algo que possa decepcionar, quem idealiza está sujeito a se decepcionar com possíveis atitudes. 

Mas ninguém é perfeito, nem eu, nem você!

Bem à toa!



Eu poderia escrever qualquer coisa, ou nada aqui hoje.
Estou mais interessada em escrever nada.

Nada que faça sentido pra alguém, ou pra mim.
Nada que faça com que alguém pense a essa hora, sendo tão tarde ou tão cedo.
Nada que me interesse ou desinteresse.
Nada que possa ser útil.
Nada que seja digno de ser lido.

-Inutilidade da madrugada.
E a simples vontade de escrever alguma coisa.

by Nane Marinho

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Saudade !


E como se caracteriza a saudade? Eu sei que é bem clichê, mas fui parar pra pensar. Todos sabem que não é toda língua que possui essa palavrinha que nos traz um significado tão forte que chega a ser difícil de explicar.

Saudade não é simplesmente 'sentir falta' de uma pessoa, não é isso. Mas é claro que muitas pessoas usam a palavra SAUDADE para todas as outras coisas, para tudo que sente o mínimo de falta. Para mim, saudade é diferente. Saudade é um sentimento inexplicável, tanto quanto o amor.

Sentir saudade de alguém, de uma época da vida, de alguma coisa, e até de algum sentimento, é algo forte, algo incomum. Saudade te tira o sono, te deixa com um nó na garganta, um vazio sem explicação.
Sentir falta, simplesmente, é diferente. Não traz dor, é só uma falta que dali a alguns minutos deixará de existir. Você se lembra por um dia, mas depois esquece. Você acha que é saudade, porque é a palavra que nos foi ensinada.

Em inglês, não há descrição para esse sentimento. Um simples "I miss you" descreve tudo. Em espanhol, "añoranza", "extrañar"... mas mesmo assim, ainda parece que deixam a desejar na intensidade.

Saudade é sentimento, puro e simples assim.