domingo, 11 de julho de 2010

Perfeição, só em plástico !

Há uns dias atrás eu estava pensando no que leva as pessoas a formarem minha imagem tão rápido. Eu tenho meu jeito de ser, e acho que isso acaba formando uma imagem tão certa, tão correta de mim, que eu tenho medo. Não acho ruim, não é isso.

Mas quanto mais as pessoas formam a minha imagem, maior é o meu medo de errar e decepcionar.

E quando me colocam FRÁGIL, tão frágil que não sou capaz nem de decidir por mim mesma, se quero ou não me machucar; se quero ou não quebrar a cara mais uma vez. Afinal, acho que esse é um direito meu, e de mais ninguém. Pode ser que queiram meu bem, que queiram o melhor pra mim, mas e eu? Quem mais do que eu poderia saber disso?

Eu tenho meu jeitinho de ser, e normalmente já me preocupo com as minhas ações e o que vão pensar; já tenho medo de decepcionar naturalmente. Acontece que eu nunca tinha percebido isso tão forte assim.

Nunca me incomodou tanto. E no final, essa necessidade que as pessoas tem de me proteger, acabou me ferindo mais ainda. E isso, uma única pessoa conseguiu fazer.

Idealizar a pessoa perfeita, aquela que não merece qualquer tipo de traição, não é bom pra nenhum dos lados. Apesar de não gostar de ser idealizada assim, quando fui parar pra pensar, eu vi que já idealizei alguém. E enquanto quem é idealizado corre o risco de a qualquer momento fazer algo que possa decepcionar, quem idealiza está sujeito a se decepcionar com possíveis atitudes. 

Mas ninguém é perfeito, nem eu, nem você!

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